quarta-feira, 16 de março de 2011

Um dia, uma chance, uma vida.


Carta à Karen Van Der Beek.

Querida Karen...

Se está lendo isso é porque eu realmente tive coragem de enviar.

Então, bom para mim!

Não me conhece muito bem, mas se deixar, verá que tenho tendência a falar que tenho dificuldade para escrever, mas isso... Isso é a coisa mais difícil que já tive que escrever. Não há maneira fácil de dizer, então vou falar logo.

Conheci uma pessoa.

Foi um acidente. Eu não estava à procura e não estava preparado.
Foi uma tempestade perfeita. Ela falou algo, eu também. Quando vi, queria passar o resto da minha vida nessa conversa. Agora estou com a intuição de que ela pode ser a mulher certa.
Ela é totalmente louca, de um jeito que me faz sorrir, altamente neurótica. Uma grande dose de manutenção necessária.
Ela é você, Karen. Essa é a boa notícia.
A má é que não sei como ficar com você nesse momento. E isso assusta pra caralho. Porque se não ficar com você agora, sinto que nos perderemos. O mundo é grande, mal, cheio de reviravoltas. As pessoas costumam piscar e perder um momento. O momento que poderia mudar tudo.
Não sei o que está acontecendo entre nós, e não posso dizer por que você deveria gastar um pouco de fé em alguém como eu.
Mas como seu cheiro é bom, como o lar! E faz um ótimo café, isso tem que valer alguma coisa.
Me liga.

Infielmente, seu...

Hank Moody.

(Californication)

Obs: não é autoria minha, apenas, tudo faz sentido agora. Um dia seremos nós. Maybe...

2 comentários:

  1. Ainda não vi essa série, é boa?

    Seus seus textos são um pouco triste é vc ou seu EU-lirico?

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  2. Demais, estou seguindo.
    http://psicopatasdanet.blogspot.com/

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