terça-feira, 12 de abril de 2011

Palavras, apenas palavras.

"Só sei que, faço poesia até dormindo, tomo banho cantarolando, e vivo sorrindo. E faço com gosto, que é pra vida não perder a graça..."

Peguei-me pensando aqui com os meus botões: estou com saudades de escrever. Sinto falta de cada letra, vírgula, sentimento.
Pensei que o problema fossem os dias ensolorados e a felicidade que sinto agora, pelo visto, me enganei, hoje me vi por dentro enquanto chovia lá fora, e nada.
É como se meus dedos travassem, minha boca se calasse, e minha alma morresse por um tempo.
Não sei ser meio termo, ou estou triste demais, ou estou alegre demais. E quando nada estou, nada sinto, nada sou.
Escrevo para sentir, e sinto para escrever. E quando não há o que sentir? O que posso dizer?
Sei que estou escrevendo algo agora, mas, isso não é nada comparada à tudo que cabe nesse imenso coração. Vou esperar por mais dias cinzas, quem sabe, algum deles, desperte minha alma deste sono tão profundo.
Ah! Se meus dedos falassem outra vez...

2 comentários:

  1. Tem dias que a gente acorda querendo cuspir todos os sentimentos do mundo pro papel. Como você mencionou do texto, cabe muita coisa no coração e, ás vezes, é preciso deixar vazar.

    Parabéns pelo blog, você escreve muito bem! Beijos.

    Você pode me encontrar no www.brevidadescronicas.blogspot.com

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  2. Oii, sou como você! :D
    Estou nesse momento de não ter o que escrever, de não sentir mais nada, de estar muito parada!
    Também quero meus dedinhos falando outra vez, meus dedinhos ganhando toda a minha alma e escrevendo sem parar ;s
    Ahhhh, dedinhos, voltem a funcionar (?)
    Seu texto ficou maravilhoso, eu amei e me identifiquei bastante!

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