terça-feira, 27 de dezembro de 2011

All my life.

Essa é a parte da minha vida em que eu não vivo, ou não consigo mais entender o sentido da minha existência.
Isso é pra quando você tá na merda e não consegue sair dela. É pra você que se esforça pelos sorrisos alheios enquanto se rasga por dentro. Essa é a sua vida, essa é a sua merda, e você tem que viver. Viva a sua obrigação, carregue a sua cruz e não lamente, ou então será pior. É mais ou menos isso. Mas chega uma hora em que não se quer ou não pode mais viver assim, chorando por dentro, sorrindo por fora, isso mata, mata mais do que a própria obrigação de viver. E eu não consigo viver de aparências, de sorrisos falsos e amarelos, se não estou feliz, todos saberão só de encarar os meus olhos, se não estou bem, não procuro ninguém, fico só e lamento, e há quem entenda.
Já passei da fase de gritar os meus problemas aos ouvidos do mundo como se ele fosse fazer algo pra me ajudar, ele nunca fez, ninguém faz. Os seus problemas são seus, cabe à você resolvê-los, sempre só. Vai te matar, vai te rasgar por dentro, vai torturar os seus melhores sentimentos, mas vai te fazer evoluir. Apenas vá, vá e enfrente.
São tantas palavras, tantas frases de efeito que não surtem efeito algum sobre mim nesse momento. Sempre acho que no dia seguinte vou acordar melhor, mas não acontece. A tristeza cega as pequenas alegrias, você não sorri, não mais. E não há nada que possa ser feito, não quando as lágrimas ainda caem.
O peso do mundo dói e acho que vai ser sempre assim, toda a minha vida pelos sorrisos alheios e nada por mim.
E quando você se perde da própria existência?
Não falo, não grito ou procuro abrigo, eu choro, eu ainda choro...
Sem saber como cheguei até aqui, sem a miníma noção de como eu vou sair daqui. Mas eu preciso, preciso ir.


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