Dona cristalina sabe o quanto canto quando estou feliz, tanto canto que até o santo se alegra mesmo se está em prantos. Mas, hoje fez-se um dia chuvoso em minha vida, choveu no meu coração, eu sei que a chuva serve pare regar as mais lindas flores que há em mim, mas de início ela só molha, as gotas caem agressivas por dentro, o efeito é dilacerante, mas por fora é silêncio e calmaria.
Senhora invisível ou Dona cristalina, tanto faz, sentiu falta da minha voz cantarolando doces canções, quis saber o motivo do luto. Aonde está o seu sorriso?
Expliquei: "Não canto quando estou triste Dona cristalina, é como se a minha caixa de Pandora não se abrisse por algum motivo, ficar em silêncio sempre dói menos. Amanhã, quem sabe..."
Cristalina me compreendia como ninguém, seu silêncio era companhia, descia por todo o meu corpo e me fazia carinho da cabeça aos pés, quente no frio, gelada no calor, sempre me confortava mesmo sem ouvir minhas doces canções. E era isso que me fortalecia.
Hora de sair do banho.
gostei da sua poesia.
ResponderExcluirmeu blog: http://matocomcachorro.blogspot.com/
Belo e lírico!
ResponderExcluir;D