quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Entre quem fui e quem sou, escolho o que restou.

Há em mim aquela esperança tola de um dia conseguir descrever quem sou. Metade das pessoas que me conhecem, não me conhecem de verdade. Algumas vêem a minha luz, outras a minha escuridão. Tão óbvio, eu jamais transpareceria bondade para aqueles que não se permitem sentir.
Cuido de quem amo e amo aqueles que cuido. Amo cuidar, proteger, orientar. Se não o fizer neste mundo, perderia o sentido de aqui estar. Ás vezes, vão-se pedaços das minhas asas, mas há alguém que sempre renova cada pena, assim como renova as minhas forças e fortalece a minha luz. Meu Deus!
Possuo defeitos irrevogavelmente complexos, eu sei, mas há quem me entenda, quem me aceite assim mesmo, exatamente como sou. E não preciso mudar, e não vou mudar - à não ser por mim mesma - . As pessoas acreditam na verdade que elas querem, elas não perguntam o nome da sua alma, elas não podem sentir o que você sente.
Sempre tentei explicar tudo o que se passava pela minha cabeça e pelo meu coração, nunca consegui. Acredito que no íntimo ninguém pode entrar, apenas você e o seu silêncio.
Para entender as pessoas, para saber quem elas são e de onde vieram, é preciso se entender, se curar, se abraçar para depois abraçar o mundo. Aprenda: tudo é de dentro para fora.

O que restou?

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